Caro coronel Rocha Paiva,O general Rocha Paiva venceu o debate não apenas pela capacidade que tem de expor suas ideias com absoluta clareza, mas, também, por estar do lado da verdade. E, como formador de opinião, influenciou os telespectadores no sentido de não aceitar as inverdades propaladas pela soit disant cnv. Entretanto, do ponto de vista prático, suas declarações em nada afetarão a “verdade“ inventada por essa espúria comissão, pois não constarão do acervo de depoimentos prestados àquele órgão. A não ser que …Ontem, o coronel USTRA, contrariando a orientação de um grupo de oficiais da reserva e reformados que propõe a lei do silêncio aos que atenderem convocação da cnv, falou em alto e bom tom o que o povo brasileiro precisava e esperava ouvir: que a luta armada, fato tão sobejamente comprovado que nem a própria esquerda desmente, tinha por objetivo implantar no Brasil uma ditadura comunista nos moldes de Cuba; afirmou ainda que a presidente da república participou de quatro organizações terroristas que tinham esse objetivo. As declarações do coronel USTRA ocuparam as manchetes dos principais jornais (também ao contrário do que esperavam os que advogam a lei do silêncio), que divulgaram essas verdades que precisavam ser ditas e que amedrontam os revanchistas. Outros companheiros que participaram da reação à luta armada que visava à comunização do Brasil têm de seguir o exemplo do coronel USTRA e, se necessário, por iniciativa própria, apresentar-se à cnv para depor.A primeira consequência positiva ( e outras virão outras, rapidamente ) das corajosas declarações do coronel USTRA aconteceu imediatamente: o governo, em nota oficial, informou que a presidente não comentará as declarações do coronel USTRA.
Ora, a senhora Dilma, queira ou não queira, é, constitucionalmente, comandante-em-chefe das Forças Armadas. Acusada, em depoimento formal, prestado a um órgão oficial, de ter praticado ações de terrorismo, capitulado como crime hediondo nos códigos penais de todos países democráticos do mundo, inclusive o Brasil, tem o dever oficial, ético e moral de pronunciar-se a respeito da acusação. Não tem o direito de omitir-se.Pela mesma razão os comandantes de força singular têm o dever oficial, ético e moral de exigir da comandante-em-chefe o imediato cumprimento desse dever, sob pena da prática de perjúrio (quem cala, consente) que a inabilitaria para o exercício do comando das FF AA.
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