Do editor
Encaminhado
Ao ponto que chegou a "nossa" Petrobras, me faz lembrar uma historia muito antiga, mas bastante elucidativa para os fatos que hora começam a surgir aqui-e-ali nos jornais, e muitas vezes no Alerta Total.
A Historia tida como verdadeira conta que um cidadão ao flagrar sua mulher em atitudes comprometedoras com seu, até então amigo, os castigou da seguinte forma: pegou um barril e encheu ate a metade de excremento, mais conhecido como Bosta mesmo; colocou os dois nus dentro do barril e completou com água até o queixo, bem próximo da boca. De maneira que se eles se mexessem a bosta flutuaria, alem das ondas que seriam produzidas. Não se fazem maiores explicações para entender o castigo.
Nada de nhen nhen nhem nem reco reco.
A Petrobras desde os tempos da Conselheira Dilma, se encontra dentro de idêntico barril da história,
se começar a mexer e fazer marola, a coisa vai subir e aparecer. É nisso que dá as administrações e as infiltrações de incompetentes Petistas numa Estatal que já foi nossa e autossuficiente.
Como ficam os Acionistas.
Ná certa a primeira "bosta" a flutuar será sem duvida, po premomição, a GEMINE
Jose C Nascimento
A Petrobrás reconhece o mau negócio de Pasadena
24 de maio de 2013 | 2h 08
O Estado de S.Paulo
A presidente da Petrobrás, Graça Foster, admitiu
ontem, em audiência pública na Câmara dos Deputados, que a estatal não
adquiriria, hoje, a Refinaria de Pasadena, no Texas. Deu mais um passo rumo ao
reconhecimento de que a aquisição da refinaria, na gestão Gabrielli, por US$
1,18 bilhão, foi uma operação injustificada. Mais cedo ou mais tarde, a
Petrobrás poderá ser obrigada a esclarecer o mau passo - por exemplo, caso se
instale a CPI subscrita por 199 parlamentares, e se o tema for corretamente
levantado pela oposição.
A Refinaria de Pasadena foi adquirida em 2006 por
uma trading belga (Astra/Transcor) por apenas US$ 42,5 milhões e revendida à
Petrobrás, em 2007, por quase 30 vezes mais.
No balanço do quarto trimestre de
2012 a estatal reconheceu uma perda de US$ 465 milhões e retirou a refinaria da
lista de ativos que seriam postos à venda. Hoje, para não ter mais prejuízo,
Pasadena precisa de mais recursos, diz Foster.
Nas últimas semanas, graças à comunicação mais
clara de sua presidente, a Petrobrás recuperou um pouco seu valor de mercado e
volta a atrair investidores. Não teve dificuldades para colocar US$ 11 bilhões
no exterior, dos quais US$ 5 bilhões serão empregados no pré-pagamento de
dívidas mais caras. Mas os recursos são uma fração dos investimentos de US$
236,7 bilhões previstos no quinquênio 2013/2017.
A Petrobrás já admitiu outros erros graves de
planejamento, como na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em que o custo
inicial de US$ 2,5 bilhões foi multiplicado por sete (US$ 17,35 bilhões).
Agora começa a desfazer-se de ativos não
estratégicos, em especial no exterior, ao mesmo tempo que procura corrigir as
falhas operacionais que levaram à estagnação da produção, há já quatro anos.
O que se deve discutir, tanto no caso da Petrobrás
como em grande parte dos investimentos comandados pelo setor público, é a
qualidade do planejamento e o custo dos investimentos. O melhor caminho para
saber se as previsões são realistas é verificar quanto custaram projetos
semelhantes feitos por outras empresas ou entes públicos. O Brasil não é
exceção em obras caríssimas.
Mas é possível identificar referências, obter
estatísticas sobre o que ocorreu em projetos semelhantes e fazer planejamento
realístico. Executivos privados - ou governos - costumam subestimar custos e
superestimar receitas. Bancos de dados geridos por órgãos independentes
poderiam ajudar a evitar erros.
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